Criar uma Loja Virtual Grátis






Partilhe esta Página



PRIMEIRA SESSÃO LIVRE - 50% de desconto para qualquer plano de saude.


Linguagem da Alma III
Linguagem da Alma III

“Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método para lidar com a escuridão dos outros”

(C.G.Jung)

 

“O auto-conhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se tornou consciente de si mesma, por meio de perguntas que lhe foram feitas, está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento” 

(Skinner) 

 

"O amor e a confirmação incondicionais recebidos na infância são essenciais para o desenvolvimento da capacidade do indivíduo de amar a si mesmo e de auto-sustentar-se."

Beatriz Helena Paranhos Cardella (Psicoterapeuta)

 

 

"Em vez de dizer que a alucinação é uma percepção falsa, convém dizer que a percepção externa é uma alucinação verdadeira."

(Hippolyte Adolphe Taine (historiador Frances)

 

" O principal não é o medo do perigo, mas aquilo no qual esse medo pode se desdobrar, o que ele se torna. A vida social se altera quando as pessoas vivem atrás de muros, contratam seguranças, dirigem veículos blindados, portam porretes e revólveres, e frequentam aulas de artes marciais. O problema é que essas atividades reafirmam e ajudam a produzir o senso de desordem que nossas ações buscam evitar. Os medos nos estimulam a assumir uma ação defensiva. Quando isso ocorre, a ação defensiva confere proximidade e tangibilidade ao medo. São nossas respostas que reclassificam as premonições sombrias como realidade diária, dando corpo à palavra. O medo agora se estabeleceu, saturando nossas rotinas cotidianas; praticamente não precisa de outros estímulos exteriores, já que as ações que estimula, dia após dia, fornecem toda a motivação e toda a energia de que ele necessita para se reproduzir."

zygmunt bauman (Livro Tempos Líquidos) 

 

"Os medos nos estimulam a assumir uma ação defensiva. Quando isso ocorre, a ação defensiva confere proximidade e tangibilidade ao medo. São nossas respostas que reclassificam as premonições sombrias como realidade diária, dando corpo à palavra. O medo agora se estabeleceu, saturando nossas rotinas cotidianas; praticamente não precisa de outros estímulos exteriores, já que as ações que estimula, dia após dia, fornecem toda a motivação e toda a energia de que ele necessita para se reproduzir."

zygmunt bauman (Livro Tempos Líquidos) 

 

" O progresso”, que já foi a manifestação mais extrema do otimismo radical e uma promessa de felicidade universalmente compartilhada e permanente, se afastou totalmente em direção ao pólo oposto, distópico e fatalista da antecipação: ele agora representa a ameaça de uma mudança inexorável e inescapável que, em vez de augurar a paz e o sossego, pressagia somente a crise e a tensão e impede que haja um momento de descanso. O progresso A vida líquido-moderna e seus medos 17 se transformou num a espécie de dança das cadeiras interminável e ininterrupta, na qual um momento de desatenção resulta na derrota irreversível e na exclusão irrevogável. Em vez de grandes expectativas e sonhos agradáveis, o “progresso” evoca uma insô­ nia cheia de pesadelos de “ser deixado para trás” - de perder o trem ou cair da janela de um veículo em rápida aceleração.

zygmunt bauman (Livro Tempos Líquidos) 

 

"Aqueles que podem dar-se ao luxo de se fortalecerem contra todos os perigos, visíveis ou invisíveis, atuais ou previstos, familiares ou ainda desconhecidos, difusos, porém ubíquos, protegendo-se por trás de muros, equipando os acessos a moradias com câmeras de TV, contratando seguranças armados, dirigindo carros blindados (como os notórios veículos utilitários esportivos), usando trajes à prova de balas ou aprendendo artes marciais. “O problema”, para citar mais uma vez David L. Altheide, “é que essas atividades reafirmam e ajudam a produzir um senso de desordem que nossas ações precipitam.” Cada fechadura extra na porta da frente, em reação aos sucessivos rumores sobre criminosos de aparência estrangeira cobertos por mantos cheios de adagas, e cada revisão da dieta, em resposta aos sucessivos “pânicos alimentares”, fazem o mundo parecer mais traiçoeiro e assustador, e estimulam mais ações defensivas - que vão, infelizmente, acrescentar vigor à capacidade do medo de se autopropagar."

zygmunt bauman (Livro Tempos Líquidos) 

 

"Quanto maior a unilateralidade da atitude consciente, maior a oposição dos conteúdos no inconsciente, o que gera um conflito entre o consciente e o inconsciente por compensação. O contraste entre consciente e inconsciente gera a enantiodromia, qu significa (correr em sentido contrário). Ela ocorre na fase da metanoia, etapa da vida em que a libido se introverte e sofre violenta regressão, ativando camadas do inconsciente coletivo, numa inversão de sua direção, sendo passagem obrigatória para a individuação."

Jung

 

"A força das convenções sociais e o imaginário coletivo montam subjetividades uniformes e levam a maior parte das pessoas a seguir regras e um modo de ser no mundo que são coletivos. Ao individuar-se a pessoa não se opõe simplesmente às normas coletivas, ela situa-se no todo da personalidade, considerando naturalmente as normas coletivas, após diferenciar-se delas, tendo preservada escolha por um caminho original e peculiar."

Jung

 

"O desenvolvimento da personalidade (individuação), desde seu começo até á consciência completa, é um carisma e ao mesmo tempo uma maldição: como primeira consequência, o indivíduo, de maneira consciente e inevitável, se separa da grande massa, que é indeterminada e inconsciente. Isto significa isolamento, e par indicá-lo não existe palavra mais consoladora.

Jung

 

"A individuação exige honestidade consigo mesmo, coragem para confrontar as próprias misérias e as incompreensões da expectativa social, e também responsabilidade para encarar as mudanças necessárias de atitude. Trata-se também de uma decisão moral, isto é ser fiel à própria lei interna."

Jung

 

"O processo de individuação leva a pessoa a se situar e se harmonizar melhor na sociedade, uma vez que sua singularidade é desenvolvida. Trata-se de uma nova adaptação, uma vez que que os elementos internos (inconsciente coletivo) e os externos foram diferenciados."

Jung 

 

"A individuação caracteriza-se como um processo de busca e realização de diferenciação da personalidade individual em relação ao inconsciente coletivo (coletivo interior) e a sociedade (coletivo exterior)."

Jung

 

"O inconsciente coletivo manifesta-se na psique através de fantasias arquetípicas situadas no núcleo dos complexos autônomos que podem assumir, em alguns momentos o comando sobre a vida psíquica do indivíduo. Pressupõe-se que ao longo do processo de individuação essas fantasia arquetípicas atinjam a consciência. Enquanto o indivíduo encontra-se identificado com elas não nasce como ser psicológico e tampouco desenvolve sua individualidade."

Jung

 

"Os arquétipos são pressupostos hereditários, pertencem a natureza e são comum a todos os seres humanos. Isso não quer dizer que as imaginações sejam herdadas; herdada é apenas a capacidade de ter tais imagens. Elas não têm conteúdo, e portando são inconscientes. Os fatos da vida permitem a elas tornarem-se experiências, e lhes dão vida."

Jung

 

"Os arquétipos ao lado dos instintos compõem o inconsciente coletivo, têm forma e energia, porém sem conteúdo, são os lados de uma mesma moeda."

Jung

 

"O indivíduos possuídos pelos complexos, têm sua consciência limitada, são compulsivos, possuem a vontade e o livre pensar inibidos, funcionam como personalidades parciais. Toda constelação de complexos perturba e rompe a unidade da consciência e dificultam mais ou menos as intenções da vontade."

Jung

 

"No processo de individuação a maior batalha consiste na diferenciação do eu em relação aos complexos autônomos e, portanto passa pelo reconhecimento desses conteúdos inconscientes, passo fundamental para o nascimento do ser psicológico. É preciso separar-se das forças arquetípicas para tornar-se um ser individual."

Jung

 

" A individuação consiste no abandono dos resquícios do mundo infantil.O complexo do eu não mais senhor da psique assume o lugar de organizador da nova ordem estabelecendo o eixo ego-self."

Jung

 

"A “cura” analítica nunca é total, de
acordo com Freud, para quem podemos resolver
as misérias neuróticas, mas jamais os infortúnios
da vida. O importante é que tenha havido no
paciente um significativo crescimento mental, um
fortalecimento do ego, suficientemente equipado
para enfrentar as vicissitudes naturais da vida,
além de despertar um sentimento de liberdade,
aquisição de capacidades latentes, da
criatividade e fruição de prazeres e lazeres."

ZIMERMAN

 

"Valorizo o crescimento do ego por acreditar que a
doença do século XXI é a ilusão. As dificuldades impostas
pela constituição da sociedade, a decadência da estrutura
familiar, a falta de tempo para as amizades e o lazer, fizeram
das pessoas, escravas de sua imaginação.
O fortalecimento do conhecimento de si mesmo
reduzindo este fator de ilusão pode gerar os sentimentos de
liberdade, aumento da criatividade e o fluir dos prazeres
conforme citado no texto referência.
Esta ilusão que domina a humanidade está nos
relacionamentos entre pessoas que não se vêem como
realmente são. São imagens projetadas do que o outro gostaria
que elas fossem e há muito pouco de realidade nestas relações.
A mesma ilusão faz com que pessoas além de escolher
parceiros incompatíveis escolham profissões, empregos e
lazeres que trazem muito pouco ou até nenhum prazer para
suas vidas.
Não bastasse isto a ilusão gera um bloqueio de pensar
o real, que acaba em conflitos internos profundos que vão
desembocar em nossas clínicas.
Em parte decidimos nos dispor a ajudá-los por
conseguirmos visualizar este caráter ilusório de suas vidas
quando associamos as suas patologias que são remediadas
indo a médicos, procurando religiões, superstições e livros
de auto-ajuda.
Não sou contra livros de auto-ajuda, muito pelo
contrário, leio-os com freqüência, mas não gosto de vê-los
como amuletos nas mãos das pessoas.
Este sentir-se incomodado deve ser parte do perfil do
psicanalista e levá-lo a buscar viver principalmente em sua
própria vida um senso de realidade (aceitação que é visível e
limitado) que o leve a ajudar os seus pacientes a alcançá-la no
decorrer da prática clínica."

Hudson A.R. Bonomo (Psicanalista)

 

"Schopenhauer disse que o próprio desejo nunca
é satisfeito – assim que um desejo é satisfeito,
aparece um outro. Embora possa existir alguma
pausa bem breve, algum período fugaz de
saciedade, ele é imediatamente transformado em
tédio. “Cada vida humana”, ele disse, “é lançada
para trás e para frente, entre dor e tédio.”

Irvin D.YALOM (psicanalista)

  

“A causa primária da infelicidade nunca é a situação, mas sim os sentimentos sobre ela. Seja consciente dos pensamentos que você tem.”

 (Eckhart Tolle)

 

" O falso self surge no contato com uma mãe incapaz de reconhecer, autenticar e confirmar a singularidade ímpar de seu bebê, obrigando-o a se submeter e acomodar às insuficiências dela. Podemos, então, entender o falso self como uma defesa que oculta e protege o verdadeiro self que não pode se manifestar. Na medida em que o verdadeiro self é a fonte dos impulsos pessoais, a existência por meio de um falso self torna a vida esvaziada de sentido e permeada por um senso de irrealidade e de que a vida não vale a pena."

Donald Winnicott (Psicanalista)